Caio Prado Caio Prado - Maldade do Meu Bem

Meu bem tem o mal com gosto de câncer
Tem o signo incompreendido
Xinga de quatro em avalanche
Berra em despacho pra amor distante
Conforme o instante

Não tem fim
Não tem meio
Não tem fim

Faz jus
Bem pelo bem
E o mal pelo mal

Meu bem me quer mal me quer
Meu bem me ama
Mas sofre de maldade
Faz o mal querendo sempre o bem

Amor meu bem
Tem CEP escondido
No mundo mais imundo
Submundo dos cegos

Tem a tristeza da solidão
Da despesa da incompreensão

Come mal com bem
Geme mal, bem mal
Sem os vícios
Veste sol

Meu bem me quer mal me quer
Meu bem me ama
Mas sofre de maldade
Faz o mal querendo sempre o bem